segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Especial dia das crianças



Muitas pessoas se mobilizaram para promover a Tarde bíblica infantil - especial dia das crianças.
Tivemos o apoio de empresas como Supermercado Antonelli, SCKAR Usinagem Mecânica, Panizza e dos irmãos e colegas que ajudaram doando quase tudo que precisávamos.
Deus foi muito maravilhoso, mais uma vez!!! Caiu uma chuva forte e poderia acabar com as brincadeirasa ao ar livre, mas o nosso Senhor ouviu as nossas orações e logo após que terminou a história, o céu se abriu...
Recebemos 47 crianças e tivemos uma equipe  espetacular cuidando da segurança, recepção, das brincadeiras, do lanche, história, música, som, limpeza e tudo mais que era preciso.
Agradecemos  a Deus por tudo, também agradecemos aos pais que trouxeram ou que deixaram seus  filhos sob nossa responsabilidade.
Acompanhem as fotos deste dia especial!!!
Até a próxima!!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sentindo a paz de Deus - Gálatas 5:22




A caminhada de uma mulher com Deus - Elizabeth George 

Capítulo 4 - Páginas 61 a 75 
                                            Resumo: Alessandra Cardoso




O medo é um dos sentimentos predominantes na maioria das pessoas.
Relatos de médicos constatam que muitos casos clínicos não são patologias físicas e sim emocionais o que resultam em algum distúrbio  físico.
O medo, pânico, frustação, descontentamento são sentimentos contrários à paz que Deus pode nos dar.
A paz faz parte do fruto do Espírito e é algo refrescante para nossa alma já que vivemos neste mundo louco, este mundo que borbulha e nos enche de inquietações.

O que é a paz de Deus?
É ausência de problemas? Não.
É a sensação de bem estar quando tudo vai bem? Não.
Paz é um sentimento que surge quando:
·         Temos comunhão com Deus
·         Sabemos que o nosso tempo está nas mãos de Deus
·         Sabemos quem Deus é: Onipresente, onisciente e onipresente.
A paz é um descanso interior. É a serenidade da alma que indica um coração em repouso porque depositamos COMPLETA CONFIANÇA em Deus minuto após minuto.

Quando podemos sentir a paz de Deus?
Quando entendemos que Deus está continuamente conosco.
Quando confiamos que Ele conhece todos os detalhes da nossa vida. Salmos 139:7-12
Quando reconhecemos que Deus suprirá todas as nossas necessidades.
 2 Co 12:9 – Fl 4:19 – 2 Co 9:8
Sentimos a paz de Deus quando andamos no Espírito.
ž  Andar no Espírito significa querer agradar a Deus com pensamentos, palavras e ações.
ž   Andar no Espírito também significa permitir que Ele nos guie em cada passo de nossa caminhada.
ž  Significa permitir que Ele trabalhe dentro de nós para que possamos glorificá-lo.

E quando permanecemos no Espírito.
ž  Passar tempo estudando a palavra de Deus – Cl 3:16
ž  Passar tempo em oração
ž  Obedecer aos mandamentos de Deus
ž  Renovar nosso compromisso com Crist­­­­o
A paz de Deus chega até nós e permanece independente das circunstâncias da vida.

Confiando em Deus
Quando andamos no Espírito, nossa vida não se caracteriza por lamúrias, pânico e ansiedade, mas pela paz silenciosa que vem com a confiança  em Deus.
Paz = confiança
Jo 16:33
Fl  4:7
Sacrifícios de confiança – enfrentar as realidades dolorosas e angustiantes da vida decidindo confiar em Deus, em vez de entrar em estado de pânico:
·         Não entrar em pânico, mas descansar na presença de Deus
·         Libertarmos do terror e confiar na sabedoria e caminhos de Deus
·         Deixar o nervosismo de lado e lembrar que Deus está no controle
·         Não dar atenção ao medo e aceitar os plano de Deus.

Andando no caminho da paz
Ore – sempre, sempre, sempre
Em momentos de crise, pare e recorra ao Senhor.
Examine os evangelhos e estude como Jesus agia. Ex. Tempestade e ele dormindo no barco – Jesus sabia claramente que os dias estavam contados pelo Pai, por isso não tinha o que temer.

Por que eu preciso dessa paz 
Porque quando desfrutamos da paz de Deus, o nosso foco não são mais os nossos problemas e ai sim conseguimos servir a Deus com todas as nossas forças!!!



Para refletir:
Paz pessoal – Fl 4:6 – Jo 14:1 – Rm 8:28 – I Co 10:13
Paz nos relacionamentos pessoais – Colossenses 3:12-15 – Rm 14:19 – Hb 12:14 – I Pe3:11b

domingo, 16 de setembro de 2012

Viva e aconselhe a Palavra

    http://www.ibcu.org.br/
edital468Oswaldo Carreiro.
A maioria das pessoas que faz uso da Bíblia, aceita conselhos não bíblicos ou contrários às Escrituras. Para elas, a Palavra de Deus é apenas mais um recurso entre vários outros disponíveis para ajudar o homem.

O problema é que se a Palavra tem um papel secundário nas nossas vidas, não poderemos ser sábios no nosso caminhar e nem experimentaremos a satisfação que somente ela nos pode trazer. As Escrituras afirmam ser uma fonte inesgotável e suficiente de satisfação para as necessidades do nosso coração. Ela é a verdade, santifica e conhecer as Escrituras é experimentar o poder de Deus (Jo 17.7; Mc 12.24; Hb 4.12). É obter sabedoria para a vida.

Por outro lado, erramos por não conhecermos as Escrituras (Mt 22.29).

Pense um pouco na sua vida, seus planos, decisões, seu dia a dia. Consegue pensar em problemas que poderiam ser solucionados ou que deixariam de existir se você seguisse o conselho bíblico? A falta de conhecimento bíblico ou a desobediência deliberada à orientação de Deus pelas Escrituras é a causa de muitos conflitos na vida de um homem, de um filho de Deus, na família e na igreja.

Então, gostaria de encorajar você a refletir sobre os benefícios ou efeitos causados pela Palavra no coração daquele que a conhece e considera, conforme o Salmo 19.7-9.O salmista declara que ela é perfeita e restaura a alma. Veja, aquele que considera a Palavra de Deus experimenta a transformação em seu interior. Além disso, a Palavra é fiel e dá sabedoria. Ela é o testemunho acerca de quem Deus é de quem é o homem e lhe ensina a viver sabiamente no temor do Senhor.

Em dias com tantos corações abatidos, angustiados e sem esperança, que buscam socorro em soluções duvidosas e falíveis que não satisfazem, a Palavra que é a verdade alegra o coração. Infelizmente, muitos corações tornam-se tristes, endurecidos, surdos e cegos por rejeitarem ou desconhecerem os conselhos de Deus.
O salmista declara ainda que essa Palavra que permanece para sempre, ilumina os olhos. Ela é fonte de toda a compreensão.

Num mundo com tantos transtornos, quão importante e agradável é saber que temos na Bíblia o único manual confiável para o verdadeiro estudo da alma. Ela é exaustiva tanto no diagnóstico quanto no tratamento das questões do coração humano.

Portando, perante essa fonte única e inesgotável, devemos manifestar a mesma impressão e atitude do salmista, desejando beber dessa fonte mais do que qualquer outra coisa e experimentarmos seu doce e inigualável sabor que nos dá prazer e vida.

Beba e deleite-se dessa fonte inesgotável!

sábado, 15 de setembro de 2012

Uma boa briga?

 
Pr. Jayro M. Cáceres
 
Alguém já disse que quando um casal namora, ela fala e ele ouve. No noivado, ele fala e ela ouve. Já no casamento, ambos falam e o vizinho ouve. Há algo de verdadeiro nesta declaração bem humorada. De modo geral, noivos e noivas esperam que o seu casamento seja harmonioso, estável, bem sucedido. Porém, há uma condição para que o casamento seja harmonioso, estável, bem sucedido. Ele precisa estar alicerçado firmemente sobre os princípios das Escrituras.

Depois de aconselhar inúmeros casais antes do casamento e de acompanhar a vida de muitos deles por alguns anos, tenho percebido que existe, quase que invariavelmente, muita concordância dos noivos com o que é exposto e ensinando antes, mas que não é seguido da respectiva observação cuidadosa depois do casamento. Alguns relacionamentos conjugais tem falido simplesmente porque um ou ambos tem decidido insistir naquilo que desejam, pensam, fazem ou entendem. Isto fica muito mais visível, mais evidente quando o casal está diante de um conflito. Conflitos se constituem num terreno muito pantanoso para a maioria dos casais. A maneira como lidam com os conflitos reflete muito do coração de ambos, do que eles tem alimentado e se estão ou não dispostos a se submeterem às orientações de Deus através das Escrituras.

Modelos comuns, porém não bíblicos de lidar com os conflitos

Depois que todos os padrinhos já viram o vídeo da cerimônia e todas as fotos, e depois que todos eles já jantaram com o novo casal, há uma tendência natural a que se estabeleça uma rotina. Então, começa um processo novo para eles. Eles vão viver numa intimidade tão grande como nunca antes o fizeram. Os espaços vão sendo tomados, os interesses vão sendo melhor conhecidos, as reações vão sendo mais claramente percebidas, e alguns “calores” começam a ser sentidos. Diante de uma determinada situação, já suficientemente quente, ele defende as suas posições e ela defende as posições dela. Um radicaliza de lá e o outro radicaliza de cá. Ambos insistem em seus pontos de vista, argumentos, posições e deles não abrem mão. O que se estabelece é um “braço de ferro”. O propósito de alguns maridos e esposas é ganhar, não importa o preço que custe. Ora ganha um, ora ganha o outro, mas o relacionamento conjugal irá sempre perder.

Uma outra maneira de se lidar inadequadamente com os conflitos é negociar. Um cede hoje sabendo que o outro ficou com a dívida para ceder amanhã. Há então, uma situação não apropriada de um ceder não por um amor aperfeiçoado, mas por saber que o próximo a ceder é o outro. Eles tem uma conta de egoísmo e interesses próprios aberta entre eles. Em cada conflito se debita a conta de um. Quando este processo se exaure, um ou outro tende a dizer: “Mas só eu é que tenho que ceder? Você nunca”? Os problemas serão sempre maiores que os benefícios, além deste não ser o modelo bíblico de resolver conflitos.

Uma outra maneira “muuuuuiiito comum” é um dos dois simplesmente desistir de resolver os conflitos, pelas dificuldades que vai ter. Vai ter que expor seus argumentos e ouvir os do cônjuge, vai ter que tomar decisões, vai ter que ceder, etc. . Ele ou ela prefere o silêncio não sadio, aquele que fica remoendo. E, quando perguntado, ele ou ela responde: “Para evitar problemas, eu fico quieto”. O problema é que isto não somente não resolve o conflito, como certamente criará outros ainda maiores. Muita amargura e tristeza decorre deste modelo.

Um discernimento necessário

Quando uma situação de tensão se estabelece, é preciso entender que é possível lidar com ela de modo bíblico, maduro. Quando um casal se aproxima de mim e diz: “Pastor, nós nos entendemos muito bem. Sabe, nós nunca brigamos”. A minha reação quando ouço isto é pensar no meu íntimo: “Certamente este casal não está desenvolvendo um relacionamento maduro”. Não que seja necessário haver “brigas” para que haja um relacionamento maduro, mas é preciso saber como lidar com as diferenças, com os impasses, com as divergências para se desenvolver um relacionamento maduro, e que sobretudo, agrade ao Senhor. Esta deveria ser uma pergunta que ambos deveriam fazer quando estão num debate: “Eu quero ganhar os argumentos para que prevaleça a minha posição, ou eu estou procurando saber qual a perspectiva de Deus sobre o assunto para procurar agradá-Lo, me submetendo assim à Sua direção e orientação”?

Tirando proveito dos conflitos

Considerando que os impasses, as diferenças e as divergências fazem parte de um relacionamento maduro, é preciso, então, descobrir qual a maneira bíblica de lidar com eles. É minha compreensão que Deus estabeleceu nas Escrituras um alvo para os seus filhos. Somos chamados a “promover a glória de Deus” em nosso viver (I Co.10.31; Ef.1.12), e isto se dá através de um processo. Um processo contínuo de nos assemelharmos em tudo e em todas as coisas à imagem do nosso Senhor Jesus Cristo (Rm.8.29; Ef.4.13). É assim que promovemos a glória de Deus em nosso viver, isto é, vivendo cada dia sendo transformados à imagem do nosso Senhor Jesus. A pergunta óbvia então é: “Como é que o Senhor ensina, através das Escrituras, a lidarmos com os impasses no casamento, com as tensões, com as diferenças, com as divergências, com os conflitos”?

Havia na igreja de Filipos duas mulheres que estavam enfrentando algum tipo de conflito. Eram Evódia e Síntique. Paulo as encoraja a que “pensem concordemente no Senhor” (Fp.4.2). A permanência da situação de tensão que envolvia essas duas mulheres era prejudicial para elas e para a igreja. Ela precisava cessar. A orientação de Paulo é para que ambas descobrissem a perspectiva de Deus sobre aquela situação e, por conseguinte, que se submetessem, ambas, unanimes e prontamente ao Senhor. O mesmo se aplica ao casamento. Neste sentido, creio que podemos formular um princípio para resolver conflitos no lar: Concentre a sua atenção no problema e nas soluções de Deus. Muito facilmente tendemos a nos concentrar na pessoa e não no problema, nem tão pouco nas soluções para ele. Este é um erro fatal para o relacionamento conjugal.

Quando marido e mulher decidem não permitir que gastem tempo se debatendo um contra o outro, eles poderão se concentrar melhor em alguns aspectos da solução, como por exemplo, vão gastar energia para “identificar o problema”. Sempre que houver uma tensão, uma divergência que leva a algum conflito ou que tem o potencial para o conflito, a pergunta a se fazer é: “Qual é o problema”? Tentar entender com o que se está tendo dificuldade é o começo da solução. Se há forte tensão em como gastar o dinheiro, o problema poderia ser as prioridades do casal? Há necessidade de se rever as prioridades financeiras? Se um marido é uma pessoa muito ausente, o problema talvez seja as prioridades dele, em como ele gasta o seu tempo. Há necessidade de se rever o horário da família? O que a Bíblia diz a respeito? Neste ponto, o que se está fazendo é debruçar-se sobre “as perspectivas e soluções de Deus”. Deixe-me mencionar um exemplo do que estou querendo dizer. Um casal tem tido alguns problemas bem importantes com o seu único filho. Ele precisou estar numa escola desde muito cedo porque ambos trabalham. Ela, a esposa, trabalha durante as noites num hospital. Isto trouxe uma série de conflitos para o casal, porque o marido trabalha normalmente numa empresa durante o dia. Não somente eles tem grandes limitações em estarem juntos para compartilhar e cultivar intimidade, como eles não estavam seguros sobre o que fazer com o filho e os problemas que ele apresentava. Eles procuraram aconselhamento quando os conflitos já eram bastante acentuados. Depois de algumas considerações a respeito, ambos puderam perceber bem qual era o problema. As prioridades deles precisavam ser revistas. Eles precisavam estabelecer o que era importante e o que era apenas desejável. Eles estavam investindo tempo demais no trabalho. Depois de algumas discussões a respeito, e olhando para o problema, a solução para eles passava por ela abrir mão do emprego. Isto caiu bem para o casal, apesar de pairar uma nuvem de dúvida e uma certa ansiedade sobre a tremenda diminuição do orçamento. A compreensão deles é que o importante neste momento é o filho e não o trabalho dela. Eles, juntamente, em comum acordo, decidiram se adequar à nova situação. Os conflitos entre eles tem diminuído sensivelmente, a ponto de ambos serem agora cooperadores um do outro e não mais opositores um do outro, cada qual defendendo suas próprias posições. Ambos tem aprendido a abrir mão de seus próprios interesses (Fp.2.4). Isto é verdadeiramente amor biblicamente aperfeiçoado. Ela abriu mão de algumas expectativas que tinha quanto ao marido e seu desempenho profissional, e ele abriu mão da sua dúvida mais cruel, e que os mantinha nessa rotina “maluca” que era: “Será que vai dar para chegar no fim do mês”? Ele me disse: “Se Deus está me dizendo pelas Escrituras que eu tenho que ensinar o meu filho no caminho em que ele deve andar, e se eu estou tendo problemas com a disciplina dele e em corrigir as motivações do seu coração, então, eu preciso crer que o Senhor honrará a minha decisão de honrar a Palavra dEle. Eu estou descansando no fato de que o Deus que não pode falhar, irá nos sustentar, enquanto eu treino o meu filho a amá-Lo”. Ele compreendeu bem o que o autor de Hebreus escreveu em Hb.13.5,6 (por favor, abra a sua Bíblia e leia). Você, leitor, nem imagina o que Deus está fazendo com este casal. Ao invés de conflitarem entre si eles agora estão crescendo em amor, e juntos, estão atacando o problema, e se concentrando naquilo que é importante.

Infelizmente, muitos casais tem optado pelo caminho aparentemente mais fácil da separação, entendendo ser muito difícil lidar com os problemas no casamento aliado ao fato de que se sentem incapazes de encontrar soluções para os conflitos. Este é um tremendo engano que tem permeado a mente de muitos casais, que, ao invés de investirem tempo e energia na busca das soluções à luz da Palavra de Deus, que ao invés de se humilharem perante o seu cônjuge e reconhecerem que tem crido de modo egoísta, e argumentado de modo a exigir os seus próprios interesses, preferem um caminho, que aos olhos humanos é mais fácil, porém, tem consequências desastrosas, deixando marcas que não se apagam tão facilmente. Muitas separações, talvez a maioria delas, ocorrem por problemas absolutamente comuns, do cotidiano. Por que então a separação? Porque há muito egoísmo e orgulho de parte a parte.

Um outro princípio que caminha junto com o anterior é este: Descubra e elimine os elementos adicionais que alimentam o problema. Que ações, que reações, que palavras, que atitudes tem contribuído para a permanência do problema? Quando nós eliminamos os complicadores, podemos melhor nos concentrar no problema propriamente dito. Quantas vezes tenho aconselhado pessoas cujos problemas conjugais são relativamente simples, mas, eles tem alimentado o problema principal com tantos complicadores adicionais, que eles se perdem nos complicadores e não conseguem mais se deter no problema. É a maneira de um reagir com o outro, as palavras que diz, como diz, em que altura diz, etc. É aquele “pisar duro” quando entra e quando sai, aquele silêncio que denuncia haver problemas. Estes elementos adicionais prejudicam o lidar com o problema. Sempre pergunte a si mesmo: “A maneira como estou reagindo ao meu marido, à minha esposa, é a maneira como Deus ensina nas Escrituras eu devo mesmo reagir”? “Já que o meu alvo é crescer à semelhança de Jesus (Rm.8.29), como o Senhor reagiria se estivesse em meu lugar”? Muitos casais encontram refrigério para o relacionamento conjugal apenas com medidas simples, isto é, em conformar a sua reação, as suas palavras, o seu olhar, a sua atitude ao padrão das Escrituras.

Uma vez que o casal está concentrado no problema, eliminando os complicadores, buscando sempre a perspectiva de Deus a respeito, o resultado será crescimento em intimidade de um lado e glória para o Senhor de outro. Ambos crescem no conhecimento das implicações do amor bíblico. Ou seja, ambos crescem na compreensão do que significa o amor “ser paciente” (I Co.13.4), do que significa o amor “não procurar os seus próprios interesses” (I Co.13.5), do que significa o amor “não se ressentir do mal” (I Co.13.5), do que significa o amor “não se conduzir inconvenientemente” (I Co.13.5), do que significa o amor que se expressa em “mansidão” (Ef.4.2), do que significa o amor que se exercita continuamente na arte de perdoar o seu cônjuge amado (Ef.4.32-5.2), do que significa o amor que busca sempre o maior bem do cônjuge, mesmo em meio às tensões e divergências. Estas qualidades por um lado aperfeiçoam o casal no exercício do amor bíblico, do amor doador, do amor cooperador, e de outro, comunicam glória ao Senhor.

É assim que se enfrenta uma “boa briga” dentro do casamento. Quando abrimos mão de exigir o nosso direito, de exigir que prevaleça a nossa perspectiva, a nossa interpretação, e, buscamos compreender qual a perspectiva de Deus através das Escrituras, e a preferimos e a implementamos em nossa vida pessoal e no casamento, nos assemelhamos à imagem do nosso Senhor Jesus, crescemos com os conflitos e tornamos o nosso relacionamento conjugal mais aperfeiçoado e mais amadurecido.

Eu quero terminar citando uma palavra de Jesus aos seus discípulos: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5.16). Me permita fazer um acréscimo não inspirado aqui, aplicando o texto ao casamento: “....para que vejam as vossas boas obras, isto é, o vosso relacionamento conjugal sendo conduzido pelas Escrituras, a maneira bíblica como vocês resolvem os seus conflitos e manifestam amor um pelo outro, assim como as expressões mútuas de perdão e mansidão, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Um casal que assim se conduz, brilha e glorifica ao Senhor. Espero sinceramente que este texto reflita também o seu relacionamento conjugal e o seu lar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sete cristãos são detidos na Mongólia Interior

http://www.portasabertas.org.br/noticias/2012/09/1797149/

Advogados cristãos, ligados aos direitos humanos, manifestaram interesse em defender sete missionários cristãos, presos na Mongólia Interior - região autônoma da China, acusados de espalhar "cultos de adoração" a Deus. Os irmãos detidos podem enfrentar um processo de "reeducação” e, assim, passar uma quantidade indefinida de tempo em um campo de trabalho, até que o governo chinês considere-os "ajustados" para a reintrodução à sociedade

Recentemente, o advogado de defesa Zhang Kai – famoso por seu trabalho em favor dos direitos aos cristãos – divulgou na internet um caso que aconteceu na Mongólia Interior. Sete cristãos foram detidos e, criminalmente acusados, por prestarem cultos de adoração a Deus. A notícia gerou ampla repercussão nas mídias sociais.

Zhang publicou a informação em seu microblog em 31 de agosto: "[As autoridades] em Ulanhot, prenderam sete cristãos sob o crime de 'usarem os cultos para limitar a implementação da lei." Entre os detidos estão vários estudantes de medicina que mudaram para o campo com a finalidade de popularizar o conhecimento médico entre os pastores e pregar o evangelho. Nesta tarde (data da postagem), dois advogados cristãos pediram para se encontrar com os irmãos presos, mas foram barrados. Outros advogados estão se preparando para oferecer assistência jurídica. Mais especialistas serão bem-vindos para, juntos, trabalharmos na defesa dos jovens".
Muitos internautas, incluindo advogados e acadêmicos, entre eles o famoso sociólogo sino-americano Yang Fenggang, responderam ao post de Zhang condenando, de maneira unânime, a violação da liberdade religiosa.

O procurador Yang Xingquan comentou: "Eu estarei na Rússia a negócios por uma semana. Por favor, não parem de encaminhar esta mensagem! Espero que seja enviada dez mil vezes! Minha esperança é que quando eu voltar para a China, eles tenham sido libertos. Se a prisão for autorizada pelo Ministério Público, eu ofereço-lhes meus serviços jurídicos pro bono. Irmãos e irmãs, por favor, continuem orando fervorosamente por eles!"

Uma fonte anônima relatou: "Eu conheço uma pessoa que trabalha em um campo de reeducação pelo trabalho. Esse indivíduo me disse que existem muitos cristãos ali. Um deles era um missionário relativamente conhecido, que, inclusive, tentou evangelizar esse meu conhecido. Ele agrediu o cristão de maneira tão bruta que o deixou incapaz de pronunciar uma palavra”.

“Há uma pequena igreja em certa aldeia, na minha cidade natal. Apenas alguns dias a cada ano, esta igreja tem atividades. Mesmo assim, todos os órgãos governamentais enviam espiões às reuniões. Este governo tem medo de Deus”, concluiu um cidadão que preferiu não se identificar.

Em seu texto, Zhang Kai fez, também, uma análise profunda e síntese da situação: "O caso dos missionários de Ulanhot teve um grande impacto na China, e as pessoas que têm assistido o desenrolar da história não são apenas dos campos jurídico e religioso. Mesmo aqueles que trabalham na indústria do entretenimento estão começando a falar sobre isso. Os americanos acreditam que a liberdade de religião é prioridade, e que diz respeito à felicidade de cada um de nós. O dia que as pessoas perceberem que a religião é mais importante que a vida é o dia em que a China será conduzida a um novo tempo”.
Fonte  ChinaAid
Tradução Ana Luíza Vastag

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Visão do MDA

http://www.igrejadapaz.com.br/fortaleza/a-visao-do-mda/

Na visão do MDA, é possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de cada cristão – é o modelo de discipulado um a um em ação.

O MDA abrange diversos fatores desenvolvidos na Igreja Local. Sem dúvida, o fator central do Modelo de Discipulado Apostólico é o discipulado um a um que todos na igreja recebem. Porém, este modelo (MDA) fala da visão geral de como cremos que a Igreja Local deve funcionar.
1 – O REINO DE DEUS

Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino…” (Mateus 6.33).
Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dEle para nós:

Deus havia dito para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra…” (Gênesis 1.28). Por quê? Porque Adão e Eva gozavam de perfeita comunhão com Deus e assim refletiam a glória de Deus perfeitamente. À medida que eles obedecessem a ordem de crescer e multiplicar, toda a terra ficaria cheia da glória de Deus, como as águas cobrem o mar.
O plano original de Deus nunca mudou. Mesmo que o homem natural, por causa do pecado, não reflita a glória de Deus, aquelas pessoas que já nasceram de novo verdadeiramente refletem a Sua glória. Então a ordem de Deus continua a mesma: “Eu quero o Meu Reino implantado sobre toda a terra e isto vai acontecer quando os meus filhos colocarem o Meu Reino em primeiro lugar, crescerem e se multiplicarem até que toda a terra esteja cheia de pessoas que reflitam a minha Glória”.
2 – A IGREJA DO SENHOR JESUS

Mas qual é o contexto em que nós devemos buscar o Reino de Deus? Na prática, como podemos fazer isso?
Jesus disse: “Eu edificarei a Minha Igreja…” (Mateus 16.18) e em outra ocasião Ele disse “quem comigo não ajunta, espalha…” (Mateus 12.30). Em outras palavras, o Reino de Deus aqui na Terra se manifesta e é centralizado na Igreja do Senhor Jesus:
A Igreja do Senhor Jesus é o coração do Reino de Deus.
3 – A IGREJA LOCAL

Posso saber, então, que verdadeiramente estou buscando o Reino de Deus se eu estiver trabalhando com Jesus na Edificação da Sua Igreja Mundial. Mas, como a Igreja Mundial do Senhor Jesus é edificada? Através da Igreja Local.

Se eu não estiver edificando a Igreja Local eu não estou edificando como eu deveria a Igreja Mundial do Senhor Jesus. A Bíblia fala muito mais acerca da Igreja Local do que da Igreja Mundial. Estamos trabalhando com Deus ou contra Deus? Talvez muitos não saibam disto, mas quem não está na visão da Igreja Local – ajudando a Igreja Local a crescer e multiplicar em quantidade e qualidade, está na realidade (mesmo que seja por omissão) trabalhando contra Deus. Isto é sério. Deus coloca máxima importância na Igreja Local porque a Igreja Local é o coração da Igreja do Senhor Jesus aqui na Terra.
O Apóstolo João, em Apocalipse 1.10-11, ouviu a voz do Senhor Jesus por trás dele. Mas quando virou para ver o Senhor Jesus, primeiramente ele viu sete candeeiros de ouro (Ap. 1.12), e só depois viu o Senhor Jesus (Ap. 1.13). Os sete candeeiros são as sete igrejas locais (Ap. 1.20). Creio que, simbolicamente, isto mostra que para termos plena revelação do Senhor Jesus, temos também que ter a visão da Igreja Local. Onde estava Jesus? “No meio dos sete candeeiros” (Ap. 1.13). No meio das Igrejas Locais. É impressionante a importância que Deus põe na Igreja Local.
4 – A CÉLULA
É muito importante que todos os cristãos da Igreja Local estejam congregando na célula, onde a vida do Corpo se encontra de forma sintetizada em todos os seus muitos aspectos, tais como: adoração, intercessão, evangelismo, integração, discipulado, treinamento de líderes, comunhão, assistência social, etc.
É necessário que essa célula esteja sempre aberta para receber novas pessoas. Como a célula do corpo humano, deve estar sempre crescendo, multiplicando e formando novas células. Esse tipo de célula resgata a “Igreja no Lar”, e por isso cremos ser importante que todos congreguem em uma célula deste tipo, pois acreditamos que foi assim que aconteceu na igreja neotestamentária. Para nós, a Célula é o Coração da Igreja Local.
Todas as nossas Células, heterogêneas e homogêneas, têm essas características, e todos os membros estão em um desses dois tipos de Células. A totalidade de nossas Células cresce, e elas se multiplicam em três áreas:
1) Verticalmente: os membros crescem em intimidade com Deus e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.
2) Horizontalmente: os membros crescem em comunhão uns com os outros e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.
3) Exteriormente: Os membros crescem numericamente ganhando novas pessoas para Jesus, discipulando essas pessoas e multiplicam esse código genético de evangelismo e discipulado nas vidas dos seus discípulos. A Célula cresce em número de membros e se multiplica, gerando assim novas Células.
É este tipo de Célula que é o verdadeiro coração da Igreja Local. Na igreja baseada em Células tudo acontece pela Célula, para a Célula, através da Célula e em função da Célula.
No gráfico acima podemos perceber que o coração do Reino de Deus é a Igreja Mundial do Senhor Jesus; o coração da Igreja Mundial é a Igreja Local; e o coração da Igreja Local é a Célula. Você pode perceber, então, que todo esforço cristão para implantar o Reino de Deus na terra deve resultar em priorizar, direta ou indiretamente a edificação de Células no contexto da Igreja Local. Agora, qual é o coração da Célula?
5 – O DISCIPULADO UM A UM

Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na Terra. Antes de escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda (Lucas 6.12-13), e uma grande parte do seu tempo foi ocupado investindo na vida destes discípulos. Como Ele viajava horas e horas a pé, é bem provável que, enquanto estava caminhando com os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele aproveitasse bem o tempo discipulando. Quem já caminhou por muitas horas sabe que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Cremos que Jesus discipulava muito: 1) um a um; e 2) em grupo.
O Dr. Carl Horton, que já dormiu no Senhor, tinha o seu doutorado em “Crescimento da Igreja” pela Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller. Foi ele quem apresentou os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada com um grande número de líderes cristãos. Os quesitos avaliados na pesquisa eram concernentes à formação de líderes; como e onde foram treinados os líderes que estão tendo mais sucesso no Reino de Deus. A pesquisa demonstrou que:
  • 0% dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de ensino ou pregação;
  • 90% dos líderes foram gerados através do discipulado e mentoreamento pessoal, um a um.
  • 0% dos líderes foram produzidos em classes estruturadas, como Escola Dominical, cursos de Família Cristã, Guerreiros de Cristo, e outras mais;
  • 10% dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos;
Na nossa própria experiência, também temos visto que é muito bom discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso, e específico.
É claro que, para haver esse tipo de discipulado os dois (discípulo e discipulador) devem ser do mesmo sexo. Também, alguém não pode estar discipulando outra pessoa se ele primeiramente não tiver discipulador. O discipulador tem compromisso total de não falar nada para pessoa alguma daquilo que o discípulo confidenciou, a não ser que obtenha primeiramente sua permissão.
Este discipulado deve acontecer no contexto da Célula, ou seja, o discipulador deve participar da mesma Célula do discípulo. O discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer.
Discipulado é proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador. Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para ajudá-lo a vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e ser também um bom discipulador. “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tiago 5.16).
Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e pedir a Deus que lhe mostre quem você deverá discipular. Quando você ganha alguém para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada. Normalmente é você quem deve discipular aquele novo convertido.
Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos…” (Mt. 28.19). Isto tem que ser priorizado, pois sem dúvida é um assunto de máxima importância. Na medida em que meditávamos na centralidade do discipulado, Deus nos revelou que o discipulado um a um é o coração da Célula. A esse relacionamento do discipulador com seu discípulo (total de duas pessoas) chamamos de uma microcélula. Como a ênfase central da Visão do Modelo do Discipulado Apostólico é o discipulado um a um, vimos que seria ideal usarmos a mesma sigla para identificar esta microcélula.
Então, como visão da Igreja Local temos:
MDA: Modelo de Discipulado Apostólico.
E como o nome da micro-célula de discipulado, também, temos:
MDA: Micro-célula de Discipulado Apostólico.
O discipulado, na microcélula, é feito um a um. Você poderá notar então que a microcélula tem o total de duas pessoas: Discipulador e Discípulo. Cremos que o MDA é a menor representação da Igreja: a microcélula do Corpo de Cristo, “onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome…” (Mateus 18.20). É interessante notar que o contexto desta passagem se refere à Igreja Local.
O importante é que todos estejam debaixo da cobertura de um discipulador, e que todos estejam fazendo discípulos, porque, como já foi enfatizado, o discipulado é o coração da Célula. Em outras palavras: o MDA é o coração da Célula.
A Visão do MDA pede que cada cristão esteja inserido onde está a figura daquela pessoa no gráfico abaixo:
Na Visão do MDA cada cristão deve estar sendo e fazendo discípulos, participar de uma Célula, abraçar a visão da Igreja Local, buscar a Unidade da Igreja Mundial e colocar em primeiro lugar o reino de Deus.